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Este microbook é uma resenha crítica da obra: Trump e as sanções: o que ele quer com isso?
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Editora: 12min
Donald Trump voltou à presidência dos Estados Unidos com mais poder — e menos freios. Apesar de estar em seu segundo mandato (e, pela Constituição, impedido de concorrer novamente), ele age como se ainda estivesse em campanha. Nos meses de junho e julho, adotou uma ofensiva econômica agressiva contra vários países, impondo tarifas de 10% a 50% sobre exportações do Brasil, China, Índia, África do Sul, Rússia e até de aliados europeus. O alvo principal: países que participam do BRICS, grupo que Trump acusa de tentar destruir o dólar.
Essas medidas são parte de uma estratégia maior. Trump não quer apenas proteger a economia americana — ele quer reforçar seu poder político e ideológico, dentro e fora do país. Está usando tarifas como arma de pressão internacional e como ferramenta para reforçar sua base populista nos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, nomeia aliados para cargos estratégicos, pressiona o Judiciário e articula quem será seu “sucessor oficial” em 2028.
Este microbook explica como as ações de Trump estão afetando a economia americana, quem são seus aliados, como ele mantém o controle do país mesmo sem disputar nova eleição — e o que tudo isso significa para os próprios Estados Unidos.
Desde que reassumiu, Trump impôs tarifas pesadas sobre importações de dezenas de países — incluindo 50% sobre produtos brasileiros, 25% sobre itens da China e 10% sobre todos os membros do BRICS. Essas tarifas são impostos pagos por empresas americanas ao importar produtos de fora. Ou seja: quem paga a conta são os próprios empresários e, no fim das contas, os consumidores.
Na prática, isso está encarecendo o preço de alimentos, equipamentos industriais, carros, roupas, materiais de construção e tecnologia. Um notebook importado da China, por exemplo, pode chegar 30% mais caro nas prateleiras americanas. Isso pressiona a inflação e reduz o poder de compra da população — especialmente de famílias de classe média e baixa.
Além disso, setores como agricultura, automóveis e energia sofrem com a queda nas exportações. Muitos países retaliam as tarifas de Trump impondo taxas aos produtos americanos, o que torna os Estados Unidos menos competitivos. Isso ameaça empregos em estados agrícolas e industriais, que são justamente as regiões onde Trump tem maior apoio político.
Apesar disso, a arrecadação federal aumentou com as tarifas, o que Trump usa como argumento de sucesso. Mas economistas alertam: esse ganho é temporário e vem à custa do crescimento. O Federal Reserve já reduziu a previsão do PIB de 2,1% para 1,6% em 2025, e há risco de desaceleração mais acentuada nos próximos meses.
Ou seja, a política comercial de Trump reforça sua imagem política, mas cria tensões reais dentro da economia americana.
Desde junho de 2025, Donald Trump tem intensificado uma ofensiva comercial contra os países do BRICS — grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A justificativa oficial é econômica: segundo ele, esses países adotam práticas comerciais desleais. Mas o verdadeiro motivo é político. Trump acusa o BRICS de tentar “destruir o dólar como moeda global”, depois que o grupo começou a discutir formas de comércio internacional baseadas em moedas locais ou em uma nova moeda comum.
Como resposta, os Estados Unidos impuseram tarifas extras de 10% a 50% sobre todos os membros do BRICS, afetando setores como agricultura, mineração, energia e tecnologia. O Brasil, por exemplo, sofreu diretamente com a sobretaxa sobre o cobre e a investigação contra o Pix. A Índia e a África do Sul, apesar de manterem uma relação mais equilibrada com Washington, também foram penalizadas.
Além do BRICS, países aliados dos Estados Unidos também entraram na mira: União Europeia, Canadá, Japão e Austrália receberam ameaças ou ajustes tarifários. A mensagem é clara: qualquer país que questione a hegemonia americana ou se aproxime demais da China e da Rússia será punido — mesmo sendo parceiro comercial tradicional.
Na prática, Trump está usando tarifas para redesenhar alianças internacionais. Quer forçar os países a escolherem um lado, e centralizar os Estados Unidos como polo dominante. Essa estratégia amplia sua popularidade entre eleitores que veem o mundo como uma ameaça ao poder americano, mas também isola diplomaticamente os Estados Unidos e fragiliza o sistema global de comércio.
Donald Trump não poderá concorrer à presidência em 2028. Pela Constituição dos Estados Unidos, o limite é de dois mandatos. Mesmo assim, ele atua como se estivesse preparando uma nova campanha. A diferença é que, desta vez, o objetivo não é voltar ao cargo — mas manter o controle de quem vai ocupar o poder depois dele.
Trump já declarou publicamente que irá “escolher a pessoa que continuará sua missão”. Nos bastidores, articula nomes como o governador da Flórida, a senadora JD Vance e até seu filho Donald Trump Jr., todos alinhados ao seu discurso nacionalista e antissistema. Ele usa sua base de apoiadores, redes sociais como a Truth Social e eventos partidários para posicionar esse sucessor como herdeiro político direto, capaz de manter suas políticas e protegê-lo de qualquer revés legal ou institucional após o mandato.
Além disso, Trump trabalha para moldar o Partido Republicano de forma permanente. Apoiadores seus ocupam cargos no Congresso, em governos estaduais e em cortes federais — resultado de uma estratégia de nomeações iniciada em seu primeiro mandato. Ele também pressiona aliados a não se desviarem da “doutrina Trump”: protecionismo, conservadorismo extremo, ataques à imprensa e desconfiança das instituições tradicionais.
Mesmo fora da disputa em 2028, Trump busca manter sua influência total sobre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Seu plano é deixar o governo, mas continuar decidindo — como figura central de um movimento que ultrapassa partidos, mandatos e até a própria Constituição.
Donald Trump nunca governou sozinho — e seu poder em 2025 depende de uma rede de aliados políticos, empresariais e institucionais cuidadosamente construída desde 2016. Essa rede é o que sustenta sua autoridade atual e garante sua permanência no centro do jogo, mesmo sem possibilidade legal de disputar um terceiro mandato.
No Congresso, Trump conta com maioria republicana na Câmara e forte influência no Senado. Muitos dos parlamentares que hoje o apoiam chegaram ao cargo com seu endosso direto, comprometendo-se a manter sua agenda: tarifas protecionistas, cortes de regulação ambiental, defesa irrestrita da Segunda Emenda e endurecimento da política imigratória.
Nos estados, governadores como Ron DeSantis (Flórida), Kristi Noem (Dakota do Sul) e Greg Abbott (Texas) funcionam como braços regionais do trumpismo, aplicando políticas locais que refletem a retórica nacional. Alguns deles são potenciais candidatos em 2028 — e, por isso, mantêm fidelidade total ao ex-presidente em troca de apoio futuro.
No campo jurídico e institucional, Trump fortaleceu sua posição ao nomear centenas de juízes federais e influenciar diretamente a composição de agências reguladoras, como FCC, EPA e FTC. Essas nomeações foram feitas com foco ideológico: garantir que, mesmo após sua saída, suas diretrizes continuem valendo.
Por fim, a base empresarial que o apoia é formada por setores do petróleo, agronegócio, indústria pesada e redes de mídia conservadora. Juntos, eles garantem financiamento, blindagem narrativa e apoio estratégico à sua permanência como líder informal da direita americana.
A estratégia de Donald Trump fortalece sua base política, mas tem custos crescentes para os Estados Unidos como nação. No plano econômico, os efeitos das tarifas já são visíveis: aumento no custo de vida, pressão inflacionária, retração nas exportações e incerteza entre investidores. Grandes empresas americanas de tecnologia, agricultura e manufatura perderam contratos em países retaliados, e cadeias de suprimento foram desorganizadas — especialmente em setores que dependem de insumos asiáticos.
Internamente, o país vive um clima de polarização institucional intensa. O Executivo concentra mais poderes, por meio de decretos e ordens executivas, enquanto o Judiciário e parte do Congresso tentam frear os excessos. Isso gera paralisações, batalhas jurídicas e desconfiança sobre os limites constitucionais. Trump questiona a legitimidade de tribunais, ataca a imprensa com frequência e enfraquece os canais tradicionais de equilíbrio entre os poderes.
No exterior, a imagem dos Estados Unidos se deteriora. Aliados históricos — como Alemanha, França e Japão — passaram a negociar acordos comerciais à margem de Washington. A postura agressiva e imprevisível do governo afasta investimentos e coloca em dúvida o compromisso americano com normas internacionais. Os Estados Unidos deixaram de ser o eixo de estabilidade global e passaram a ser vistos, por muitos, como um fator de risco geopolítico.
O resultado é paradoxal: Trump projeta força, mas enfraquece o país. Ao priorizar controle interno e confronto externo, ele concentra poder — mas às custas da reputação, da coesão institucional e da confiança no sistema democrático americano.
Com Trump impedido de concorrer em 2028, o cenário político dos Estados Unidos entra em território incerto. O ex-presidente tem deixado claro que pretende escolher seu sucessor, o que transforma a próxima eleição em uma disputa por fidelidade, não apenas por votos. O risco é que o trumpismo sobreviva à figura de Trump, mas com ainda menos moderação institucional.
Entre os possíveis nomes, surgem políticos como o senador JD Vance, o governador Greg Abbott e o próprio Donald Trump Jr. Todos têm algo em comum: são totalmente alinhados à retórica populista, nacionalista e antissistema que Trump consolidou desde 2016. Qualquer um deles, com o apoio direto de Trump, se torna automaticamente favorito na disputa republicana.
Ao mesmo tempo, cresce nos bastidores a articulação de alas mais tradicionais do Partido Republicano, que buscam recuperar algum grau de previsibilidade e controle interno. Mas essa ala está enfraquecida, sem força popular. Do lado democrata, o desgaste do governo Biden e a ausência de nomes fortes criam um vácuo — o que abre espaço para radicalizações em ambos os lados.
Especialistas alertam para a possibilidade de ruptura institucional, caso Trump tente manter sua influência mesmo após o fim do mandato formal, seja contestando resultados futuros ou operando um “terceiro mandato indireto”. O risco maior não é ele disputar — é ele não sair de cena.
O que está em jogo nos próximos anos não é apenas a liderança dos Estados Unidos, mas o modelo de democracia que o país será capaz (ou não) de sustentar depois de Trump.
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